![figura em 3D mostrando uma cabeça humana e fatias do cérebro e neurônio](https://static.wixstatic.com/media/f6c7c5_d21cdb13170748cd9fcb8d3bfed8774e~mv2.jpg/v1/fill/w_940,h_680,al_c,q_85,enc_auto/f6c7c5_d21cdb13170748cd9fcb8d3bfed8774e~mv2.jpg)
Esclerose Múltipla
Prevenção e Tratamento
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central, composta por medula espinhal e cérebro. Caracterizada por ataques recorrentes de inflamação e lesões na mielina, a bainha protetora que envolve os neurônios, a EM causa uma variedade de sintomas neurológicos que podem variar de pessoa para pessoa e ao longo do tempo.
Sintomas:
Os sintomas da EM podem ser leves, moderados ou graves e dependem da localização e da extensão das lesões na mielina. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:
Fraqueza muscular: Dificuldade em movimentar braços, pernas ou o corpo como um todo.
Formigamento e dormência: Sensação de formigamento, agulhadas ou perda de sensibilidade em membros, rosto ou outras partes do corpo.
Problemas de visão: Visão turva, dupla ou perda de visão em um ou ambos os olhos.
Problemas de equilíbrio e coordenação: Dificuldade em caminhar, manter o equilíbrio ou coordenar os movimentos.
Fadiga: Cansaço extremo que pode interferir nas atividades diárias.
Dificuldades cognitivas: Problemas de memória, concentração, atenção e processamento de informações.
Disfunção da bexiga e do intestino: Incontinência urinária ou fecal, constipação ou dificuldade em controlar a bexiga.
Depressão e alterações de humor: Tristeza, desânimo, ansiedade ou alterações de humor.
Causas:
A causa exata da EM ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune. No sistema imunológico saudável, o corpo defende-se de patógenos invasores, como vírus e bactérias. No entanto, em pessoas com EM, o sistema imunológico ataca erroneamente a mielina, causando inflamação e danos aos neurônios.
Fatores que podem aumentar o risco de desenvolver EM incluem:
Genética: Pessoas com histórico familiar de EM têm maior risco de desenvolver a doença.
Idade: A EM geralmente se manifesta entre 20 e 40 anos de idade.
Sexo: Mulheres são mais propensas a desenvolver EM do que homens.
Região geográfica: A EM é mais comum em regiões com climas temperados, como Europa, América do Norte e partes da Austrália e Nova Zelândia.
Fatores ambientais: Alguns estudos sugerem que certos fatores ambientais, como infecções virais ou exposição a toxinas, podem estar associados ao desenvolvimento da EM.
Prevenção:
Embora não exista uma maneira definitiva de prevenir a EM, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença:
Manter um estilo de vida saudável: Uma dieta balanceada, rica em frutas, legumes e grãos integrais, além da prática regular de exercícios físicos, podem contribuir para a saúde geral e reduzir o risco de doenças autoimunes.
Evitar o tabagismo: Fumar aumenta o risco de desenvolver EM.
Limitar a exposição a toxinas: Reduzir a exposição a substâncias químicas nocivas, como pesticidas e solventes, pode ser benéfico.
Tratamento:
O tratamento da EM visa controlar os sintomas, prevenir novos ataques e retardar a progressão da doença. Não existe cura para a EM, mas diversos medicamentos e terapias podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença.
Medicação:
Medicamentos modificadores da doença (DMMs): Reduzem a frequência e a gravidade dos ataques e podem retardar a progressão da doença. Exemplos: interferon beta, acetato de glatirat, fingolimod, natalizumabe e alemtuzumabe.
Corticosteroides: Reduzem a inflamação durante um surto agudo da doença.
Sintomáticos: Aliviam sintomas específicos da EM, como dor, espasticidade, problemas da bexiga e intestino, e fadiga.
Fisioterapia: Ajuda a melhorar a força muscular, equilíbrio, coordenação e a capacidade de realizar atividades diárias.
Terapia ocupacional: Ensina técnicas para lidar com os desafios da vida cotidiana com a EM, como adaptação do ambiente doméstico e uso de ferramentas auxiliares.
Terapia da fala: Ajuda a melhorar a comunicação e a deglutição, que podem ser afetadas pela EM.
Apoio psicológico: Oferece suporte emocional para lidar com o diagnóstico, o estresse e as incertezas associadas à EM. Grupos de apoio também podem ser valiosos para compartilhar experiências e se conectar com outras pessoas que convivem com a doença.
Pesquisa e Avanços:
A pesquisa sobre a EM está em constante progresso, buscando entender melhor a causa da doença, desenvolver novos tratamentos e, possivelmente, encontrar uma cura. Alguns avanços promissores incluem:
Novas terapias modificadoras da doença: Medicamentos em desenvolvimento que atuam em mecanismos diferentes dos DMMs disponíveis atualmente, podendo oferecer novas opções de tratamento.
Terapias de reparo da mielina: Pesquisas investigam a possibilidade de estimular a regeneração da mielina danificada.
Terapia celular: Estudos exploram o uso de células-tronco para reparar a mielina e o tecido neural afetado pela EM.
Conclusão:
A EM é uma doença crônica, mas com diagnóstico precoce, tratamento adequado e adoção de hábitos saudáveis, as pessoas com EM podem ter uma vida produtiva e plena. A pesquisa contínua oferece esperança para o futuro do tratamento e, possivelmente, a cura da EM.
Lembre-se:
A EM é uma doença complexa e o tratamento deve ser individualizado para cada paciente.
É importante consultar um neurologista especializado em EM para diagnóstico, acompanhamento e definição do melhor plano terapêutico.
Manter-se informado sobre a EM e os avanços na pesquisa pode trazer esperança e motivação para o convívio com a doença.
Grupos de apoio e o suporte emocional são fundamentais para enfrentar os desafios da EM.
Tratamento Natural
Dieta saudável, incluindo cereais integrais, legumes, frutas e verduras. Proibido o uso de alimentos processados, tratados com agrotóxicos e cozidos. A batata, as folhas e os talos de legumes não podem serem incluídos na dieta. Nem pensar em carnes, frituras, açúcar, café, massas etc. - Importante: Não abusar dos laticínios. Mastigar muito bem e não comer demais.
Óleo de girassol - certos ácidos graxos poliinsaturados, essenciais, presentes em alimentos como o óleo de girassol prensado a frio, são muito importantes à manutenção de funções nervosas relacionados à bainha de mielina.
Plantas: Para acelerar a desintoxicação sugere-se na fitoterapia, numa primeira fase (por uns dois meses), plantas depurativas, como dente-de-leão, alfavaca, alecrim, tanchagem, chapéu-de-couro, sete-sangrias e cavalinha. Podem-se misturar essas ervas, de duas em duas ou de três em três, e tomar, com um pouco de suco de limão, três a quatro xícaras ao dia. De semana em semana, mudar a dupla ou o trio de ervas. Ferver duas colheres, das de sopa, em 600ml de água. Coar.
Dente-de-leão Alfavaca Alecrim
Chapéu-de-couro Sete-sangrias Cavalinha
Suplementação: Busque as recomendações magistrais com o seu Naturopata que possuem protocolos eficazes para melhorar o estado de saúde da pessoa com esclerose múltipla, sem efeitos colaterais, sem interações medicamentosa.
Nota: As recomendações de tratamentos naturais neste post, são as receitas populares tradicionais. O seu Naturopata ou Fitoterapeuta tem para oferecer tratamentos magistrais com maior eficácia e rapidez no tratamento natural. Porém, são necessárias avaliações da sua saúde para as dosagens personalizadas e também acompanhamento do seu caso.
Comments