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Esclerose múltipla

Foto do escritor: Medicatrix NaturaeMedicatrix Naturae
figura em 3D mostrando uma cabeça humana e fatias do cérebro e neurônio
Esclerose múltipla

Esclerose Múltipla

Prevenção e Tratamento

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica que afeta o sistema nervoso central, composta por medula espinhal e cérebro. Caracterizada por ataques recorrentes de inflamação e lesões na mielina, a bainha protetora que envolve os neurônios, a EM causa uma variedade de sintomas neurológicos que podem variar de pessoa para pessoa e ao longo do tempo.

Sintomas:

Os sintomas da EM podem ser leves, moderados ou graves e dependem da localização e da extensão das lesões na mielina. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Fraqueza muscular: Dificuldade em movimentar braços, pernas ou o corpo como um todo.

  • Formigamento e dormência: Sensação de formigamento, agulhadas ou perda de sensibilidade em membros, rosto ou outras partes do corpo.

  • Problemas de visão: Visão turva, dupla ou perda de visão em um ou ambos os olhos.

  • Problemas de equilíbrio e coordenação: Dificuldade em caminhar, manter o equilíbrio ou coordenar os movimentos.

  • Fadiga: Cansaço extremo que pode interferir nas atividades diárias.

  • Dificuldades cognitivas: Problemas de memória, concentração, atenção e processamento de informações.

  • Disfunção da bexiga e do intestino: Incontinência urinária ou fecal, constipação ou dificuldade em controlar a bexiga.

  • Depressão e alterações de humor: Tristeza, desânimo, ansiedade ou alterações de humor.

Causas:

A causa exata da EM ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune. No sistema imunológico saudável, o corpo defende-se de patógenos invasores, como vírus e bactérias. No entanto, em pessoas com EM, o sistema imunológico ataca erroneamente a mielina, causando inflamação e danos aos neurônios.

Fatores que podem aumentar o risco de desenvolver EM incluem:

  • Genética: Pessoas com histórico familiar de EM têm maior risco de desenvolver a doença.

  • Idade: A EM geralmente se manifesta entre 20 e 40 anos de idade.

  • Sexo: Mulheres são mais propensas a desenvolver EM do que homens.

  • Região geográfica: A EM é mais comum em regiões com climas temperados, como Europa, América do Norte e partes da Austrália e Nova Zelândia.

  • Fatores ambientais: Alguns estudos sugerem que certos fatores ambientais, como infecções virais ou exposição a toxinas, podem estar associados ao desenvolvimento da EM.

Prevenção:

Embora não exista uma maneira definitiva de prevenir a EM, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença:

  • Manter um estilo de vida saudável: Uma dieta balanceada, rica em frutas, legumes e grãos integrais, além da prática regular de exercícios físicos, podem contribuir para a saúde geral e reduzir o risco de doenças autoimunes.

  • Evitar o tabagismo: Fumar aumenta o risco de desenvolver EM.

  • Limitar a exposição a toxinas: Reduzir a exposição a substâncias químicas nocivas, como pesticidas e solventes, pode ser benéfico.

Tratamento:

O tratamento da EM visa controlar os sintomas, prevenir novos ataques e retardar a progressão da doença. Não existe cura para a EM, mas diversos medicamentos e terapias podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença.

  • Medicação:

  • Medicamentos modificadores da doença (DMMs): Reduzem a frequência e a gravidade dos ataques e podem retardar a progressão da doença. Exemplos: interferon beta, acetato de glatirat, fingolimod, natalizumabe e alemtuzumabe.

  • Corticosteroides: Reduzem a inflamação durante um surto agudo da doença.

  • Sintomáticos: Aliviam sintomas específicos da EM, como dor, espasticidade, problemas da bexiga e intestino, e fadiga.

  • Fisioterapia: Ajuda a melhorar a força muscular, equilíbrio, coordenação e a capacidade de realizar atividades diárias.

  • Terapia ocupacional: Ensina técnicas para lidar com os desafios da vida cotidiana com a EM, como adaptação do ambiente doméstico e uso de ferramentas auxiliares.

  • Terapia da fala: Ajuda a melhorar a comunicação e a deglutição, que podem ser afetadas pela EM.

  • Apoio psicológico: Oferece suporte emocional para lidar com o diagnóstico, o estresse e as incertezas associadas à EM. Grupos de apoio também podem ser valiosos para compartilhar experiências e se conectar com outras pessoas que convivem com a doença.

Pesquisa e Avanços:

A pesquisa sobre a EM está em constante progresso, buscando entender melhor a causa da doença, desenvolver novos tratamentos e, possivelmente, encontrar uma cura. Alguns avanços promissores incluem:

  • Novas terapias modificadoras da doença: Medicamentos em desenvolvimento que atuam em mecanismos diferentes dos DMMs disponíveis atualmente, podendo oferecer novas opções de tratamento.

  • Terapias de reparo da mielina: Pesquisas investigam a possibilidade de estimular a regeneração da mielina danificada.

  • Terapia celular: Estudos exploram o uso de células-tronco para reparar a mielina e o tecido neural afetado pela EM.

Conclusão:

A EM é uma doença crônica, mas com diagnóstico precoce, tratamento adequado e adoção de hábitos saudáveis, as pessoas com EM podem ter uma vida produtiva e plena. A pesquisa contínua oferece esperança para o futuro do tratamento e, possivelmente, a cura da EM.

Lembre-se:

  • A EM é uma doença complexa e o tratamento deve ser individualizado para cada paciente.

  • É importante consultar um neurologista especializado em EM para diagnóstico, acompanhamento e definição do melhor plano terapêutico.

  • Manter-se informado sobre a EM e os avanços na pesquisa pode trazer esperança e motivação para o convívio com a doença.

  • Grupos de apoio e o suporte emocional são fundamentais para enfrentar os desafios da EM.

Tratamento Natural

  • Dieta saudável, incluindo cereais integrais, legumes, frutas e verduras. Proibido o uso de alimentos processados, tratados com agrotóxicos e cozidos. A batata, as folhas e os talos de legumes não podem serem incluídos na dieta. Nem pensar em carnes, frituras, açúcar, café, massas etc. - Importante: Não abusar dos laticínios. Mastigar muito bem e não comer demais.

  • Óleo de girassol - certos áci­­dos graxos poliinsaturados, essen­ciais, presentes em alimentos como o óleo de girassol prensado a frio, são muito importantes à manutenção de funções nervosas relacionados à bainha de mielina.

  • Plantas: Para acelerar a desintoxicação sugere-se na fitoterapia, numa primeira fase (por uns dois meses), plantas depurativas, como dente-de-leão, alfavaca, alecrim, tanchagem, chapéu-de-couro, sete-sangrias e cavalinha. Podem-se misturar essas ervas, de duas em duas ou de três em três, e tomar, com um pouco de suco de limão, três a quatro xícaras ao dia. De semana em semana, mudar a dupla ou o trio de ervas. Ferver duas colheres, das de sopa, em 600ml de água. Coar.

Dente-de-leão Alfavaca Alecrim

Chapéu-de-couro Sete-sangrias Cavalinha

  • Suplementação: Busque as recomendações magistrais com o seu Naturopata que possuem protocolos eficazes para melhorar o estado de saúde da pessoa com esclerose múltipla, sem efeitos colaterais, sem interações medicamentosa.

Nota: As recomendações de tratamentos naturais neste post, são as receitas populares tradicionais. O seu Naturopata ou Fitoterapeuta tem para oferecer tratamentos magistrais com maior eficácia e rapidez no tratamento natural. Porém, são necessárias avaliações da sua saúde para as dosagens personalizadas e também acompanhamento do seu caso.


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