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Doença Inflamatória Intestinal (DII)

Foto do escritor: Medicatrix NaturaeMedicatrix Naturae
Figura mostra intestinos com doenças irritantes.
Doença Inflamatória Intestinal

Doença Inflamatória Intestinal (DII)

As doenças inflamatórias intestinais (DII) são um grupo de doenças crônicas que causam inflamação no trato digestivo. As duas principais DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa. A doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato digestivo, desde a boca até o ânus, enquanto a colite ulcerativa afeta apenas o intestino grosso (cólon).

Sintomas das Doenças Inflamatórias Intestinais:

Os sintomas das DII podem variar de pessoa para pessoa e podem ser leves, graves ou até mesmo inexistentes. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Diarreia: A diarreia é o sintoma mais comum das DII, geralmente aquosa, fétida e com sangue.

  • Dor abdominal: A dor abdominal pode variar de leve a intensa e pode ser localizada em diferentes partes do abdômen, dependendo da área afetada pelo doença.

  • Febre: A febre é um sintoma comum das DII, especialmente em casos mais graves.

  • Sangue nas fezes: O sangue nas fezes pode ser um sinal de inflamação no trato digestivo.

  • Urgência para evacuar: A urgência para evacuar é a necessidade de ir ao banheiro com muita frequência e com pouco aviso.

  • Perda de peso: A perda de peso inexplicada é um sintoma frequente das DII, mesmo que a pessoa não tenha diarreia.

  • Fadiga: A fadiga é um sintoma comum das DII e pode ser severa, afetando a qualidade de vida da pessoa.

  • Outros sintomas: Outros sintomas menos comuns das DII podem incluir aftas na boca, dermatite herpetiforme (uma erupção cutânea com coceira), problemas de fertilidade e problemas neurológicos.

Causas das Doenças Inflamatórias Intestinais:

A causa exata das DII é desconhecida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Pessoas com histórico familiar de DII têm maior risco de desenvolver a doença. O sistema imunológico de pessoas com DII ataca as células saudáveis ​​do trato digestivo por engano, causando inflamação e danos.

Fatores de Risco para Doenças Inflamatórias Intestinais:

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver DII, como:

  • Histórico familiar: Pessoas com parentes próximos com DII têm maior risco de desenvolver a doença.

  • Etnia: Judeus Ashkenazi e pessoas de ascendência caucasiana têm maior risco de desenvolver DII.

  • Idade: As DII geralmente se desenvolvem em pessoas entre 15 e 35 anos de idade, mas podem ocorrer em qualquer idade.

  • Fumo: Fumar aumenta o risco de desenvolver DII e piora os sintomas da doença.

  • Antibióticos: O uso de certos antibióticos pode aumentar o risco de desenvolver colite ulcerativa.

  • Apendicectomia: A remoção do apêndice pode aumentar o risco de desenvolver doença de Crohn.

Diagnóstico das Doenças Inflamatórias Intestinais:

O diagnóstico das DII geralmente é feito com base em um histórico médico completo, exame físico, exames de sangue, exames de fezes, exames de imagem, como raio-X do abdômen ou tomografia computadorizada, e endoscopia.

  • Endoscopia: A endoscopia é um exame que permite ao médico visualizar o interior do trato digestivo usando uma câmera fina e flexível. A colonoscopia e a endoscopia digestiva alta são os tipos mais comuns de endoscopia usados ​​para diagnosticar DII.

  • Biópsia intestinal: A biópsia intestinal é a coleta de uma pequena amostra de tecido intestinal para análise em laboratório. A biópsia intestinal pode ajudar a confirmar o diagnóstico de DII e descartar outras causas de inflamação intestinal.

Tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais:

O tratamento das DII visa reduzir a inflamação, controlar os sintomas e prevenir complicações. As opções de tratamento podem incluir:

  • Medicamentos: Vários medicamentos podem ser usados ​​para tratar DII, como anti-inflamatórios, imunossupressores e biológicos.

  • Mudanças na dieta: Mudanças na dieta podem ajudar a aliviar os sintomas da DII. Uma dieta rica em fibras, com baixo teor de gordura e sem resíduos pode ser benéfica para pessoas com DII.

  • Cirurgia: A cirurgia pode ser necessária em alguns casos de DII para tratar complicações, como obstrução intestinal ou perfuração intestinal.


Colite Ulcerativa ou Retocolite:

A colite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal crônica que afeta apenas o intestino grosso (cólon). A inflamação na colite ulcerativa causa ulcerações (feridas) no revestimento interno do cólon. A gravidade da colite ulcerativa pode variar de pessoa para pessoa.

Sintomas da Colite Ulcerativa:

Os sintomas da colite ulcerativa podem variar de acordo com a gravidade da inflamação e a localização da inflamação no cólon. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Diarreia frequente, urgente e com sangue: Este é o sintoma mais comum da colite ulcerativa. A diarreia pode ocorrer várias vezes ao dia, inclusive à noite, e pode ser urgente e difícil de controlar. O sangue nas fezes pode ser visível ou microscópico (detectado apenas por exame de fezes).

  • Dor abdominal: A dor abdominal é outro sintoma comum da colite ulcerativa. A dor pode ser localizada na parte inferior do abdômen e pode ser constante ou em cólicas.

  • Sangramento retal: O sangramento retal pode ocorrer com a colite ulcerativa, variando de leve sangramento nas fezes a sangramento intenso.

  • Urgência para evacuar: A urgência para evacuar é a necessidade de ir ao banheiro com muita frequência e com pouco aviso.

  • Incontinência fecal: A incontinência fecal é a incapacidade de controlar as evacuações.

  • Perda de peso: A perda de peso inexplicada pode ocorrer devido à diarreia frequente e à dificuldade do corpo em absorver nutrientes.

  • Fadiga: A fadiga é um sintoma comum da colite ulcerativa e pode ser severa, afetando a qualidade de vida da pessoa.

Tipos de Colite Ulcerativa:

A colite ulcerativa pode ser classificada de acordo com a localização da inflamação no cólon:

  • Retocolite ulcerativa: Este é o tipo mais comum de colite ulcerativa, afetendo o reto e o cólon.

  • Colite ulcerativa esquerda: Este tipo de colite ulcerativa afeta apenas a parte esquerda do cólon, incluindo o reto e o sigmóide.

  • Colite fulminante: A colite fulminante é uma forma grave e rara de colite ulcerativa que se desenvolve rapidamente e pode causar complicações com risco de vida.

Complicações da Colite Ulcerativa:

Se a colite ulcerativa não for tratada adequadamente, pode levar a complicações, como:

  • Desidratação: A diarreia frequente pode levar à desidratação, especialmente em idosos e crianças.

  • Desnutrição: A inflamação intestinal pode dificultar a absorção de nutrientes, o que pode levar à desnutrição.

  • Megacólon tóxico: O megacólon tóxico é uma complicação rara da colite ulcerativa que causa dilatação do cólon e pode ser fatal.

  • Câncer de cólon: Pessoas com colite ulcerativa de longa duração têm um risco aumentado de desenvolver câncer de cólon.


Doença de Crohn:

A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal crônica que pode afetar qualquer parte do trato digestivo. A inflamação na doença de Crohn causa ulcerações (feridas) no revestimento interno do trato digestivo e pode levar a diversos problemas, como:

  • Diarreia: A diarreia é o sintoma mais comum da doença de Crohn, geralmente aquosa, fétida e com sangue.

  • Dor abdominal: A dor abdominal pode variar de leve a intensa e pode ser localizada em diferentes partes do abdômen, dependendo da área afetada pela doença.

  • Febre: A febre é um sintoma comum da doença de Crohn, especialmente em casos mais graves.

  • Sangue nas fezes: O sangue nas fezes pode ser um sinal de inflamação no trato digestivo.

  • Perda de peso: A perda de peso inexplicada é um sintoma frequente da doença de Crohn, mesmo que a pessoa não tenha diarreia.

  • Fadiga: A fadiga é um sintoma comum da doença de Crohn e pode ser severa, afetando a qualidade de vida da pessoa.

  • Outros sintomas: Outros sintomas menos comuns da doença de Crohn podem incluir aftas na boca, dermatite herpetiforme (uma erupção cutânea com coceira), problemas de fertilidade e problemas neurológicos.

Tipos de Doença de Crohn:

A doença de Crohn pode ser classificada de acordo com a localização da inflamação no trato digestivo:

  • Doença de Crohn ileal: Este tipo de doença de Crohn afeta principalmente o íleo, a última parte do intestino delgado.

  • Doença de Crohn colônica: Este tipo de doença de Crohn afeta principalmente o cólon (intestino grosso).

  • Doença de Crohn ileocolônica: Este tipo de doença de Crohn afeta tanto o íleo quanto o cólon.

  • Doença de Crohn perianal: Este tipo de doença de Crohn afeta a região perianal (ao redor do ânus).

Complicações da Doença de Crohn:

Se a doença de Crohn não for tratada adequadamente, pode levar a complicações, como:

  • Obstrução intestinal: A inflamação e o estreitamento do trato digestivo podem causar obstrução intestinal, impedindo a passagem do conteúdo intestinal.

  • Fístulas: Fístulas são aberturas anormais que se formam entre diferentes partes do trato digestivo ou entre o trato digestivo e outros órgãos.

  • Perda de função intestinal: A doença de Crohn pode danificar o intestino delgado, levando à perda da capacidade de absorver nutrientes, o que pode causar desnutrição.

  • Câncer intestinal: Pessoas com doença de Crohn de longa duração têm um risco aumentado de desenvolver câncer intestinal.

Prevenção da Doença de Crohn:

Atualmente, não existe uma maneira de prevenir a doença de Crohn. No entanto, certos fatores de estilo de vida podem ajudar a reduzir o risco de surtos (crises) da doença, como:

  • Não fumar: Fumar aumenta o risco de desenvolver doença de Crohn e piora os sintomas da doença.

  • Dieta saudável: Manter uma dieta saudável e equilibrada rica em frutas, vegetais e grãos integrais pode ajudar a controlar os sintomas da doença de Crohn.

  • Controle do estresse: O estresse pode piorar os sintomas da doença de Crohn. Praticar técnicas de relaxamento, como yoga ou meditação, pode ajudar a controlar o estresse.


Colite Mucosa:

A colite mucosa, também conhecida como colite superficial, é uma inflamação do revestimento interno do cólon (mucosa). A inflamação na colite mucosa pode causar:

  • Diarreia aquosa: A diarreia aquosa é o sintoma mais comum da colite mucosa, geralmente sem sangue ou muco.

  • Dor abdominal: A dor abdominal na colite mucosa geralmente é leve e em cólicas, localizada na parte inferior esquerda do abdômen.

  • Urgência para evacuar: A urgência para evacuar é a necessidade de ir ao banheiro com muita frequência e com pouco aviso.

  • Tenesmo: Tenesmo é a sensação de que a evacuação não está completa, mesmo após evacuar.

  • Muco nas fezes: O muco nas fezes pode ser um sinal de inflamação no cólon.

Causas da Colite Mucosa:

A causa exata da colite mucosa é desconhecida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Alguns fatores de risco para colite mucosa incluem:

  • Histórico familiar: Pessoas com parentes próximos com colite mucosa têm maior risco de desenvolver a doença.

  • Doenças inflamatórias intestinais (DII): Pessoas com DII, como doença de Crohn ou colite ulcerativa, podem ter colite mucosa como uma complicação da doença.

  • Infecções intestinais: Algumas infecções intestinais, como infecções por salmonela ou shigella, podem desencadear colite mucosa.

  • Uso de antibióticos: O uso de certos antibióticos pode aumentar o risco de desenvolver colite mucosa.

  • Estresse: O estresse pode piorar os sintomas da colite mucosa.

Diagnóstico da Colite Mucosa:

O diagnóstico da colite mucosa geralmente é feito com base em um histórico médico completo, exame físico, exames de sangue, exames de fezes, exames de imagem, como tomografia computadorizada do abdômen, e colonoscopia.

  • Colonoscopia: A colonoscopia é um exame que permite ao médico visualizar o interior do cólon usando uma câmera fina e flexível. A colonoscopia com biópsia é geralmente o exame definitivo para o diagnóstico da colite mucosa.

Tratamento da Colite Mucosa:

O tratamento da colite mucosa visa aliviar os sintomas e reduzir a inflamação. As opções de tratamento podem incluir:

  • Mudanças na dieta: Mudanças na dieta, como evitar alimentos picantes, gordurosos ou ricos em fibras, podem ajudar a aliviar os sintomas da colite mucosa.

  • Medicamentos: Vários medicamentos podem ser usados ​​para tratar colite mucosa, como antidiarreicos, antiespasmódicos e anti-inflamatórios.

  • Probióticos: Probióticos são bactérias vivas que podem ajudar a restaurar o equilíbrio da flora intestinal e aliviar os sintomas da colite mucosa.


Cólon Espástico

O cólon espástico, também conhecido como síndrome do intestino irritável (SII), é um distúrbio funcional do intestino grosso que se caracteriza por sintomas como:

  • Dor abdominal: A dor abdominal na SII é geralmente em cólicas e localizada na parte inferior do abdômen.

  • Diarreia, constipação ou alternância de ambas: Os padrões intestinais na SII podem variar de pessoa para pessoa, podendo incluir diarreia, constipação ou alternância de ambas.

  • Inchaço abdominal: O inchaço abdominal é um sintoma comum da SII e pode ser causado por gases ou retenção de líquidos.

  • Muco nas fezes: O muco nas fezes pode ser um sintoma da SII.

  • Sensação de evacuação incompleta: A sensação de evacuação incompleta é um sintoma comum da SII.

Causas do Cólon Espástico (SII):

A causa exata da SII é desconhecida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos, psicológicos e ambientais. Alguns fatores de risco para SII incluem:

  • Fatores genéticos: Pessoas com parentes próximos com SII têm maior risco de desenvolver a doença.

  • Motilidade intestinal anormal: Alterações na motilidade intestinal, que é o movimento muscular do cólon, podem contribuir aos sintomas da SII. O cólon pode contrair com muita frequência ou com pouca frequência, causando diarreia ou constipação, respectivamente.

  • Microbioma intestinal alterado: O microbioma intestinal é a comunidade de bactérias que vivem no intestino. Desequilíbrios no microbioma intestinal podem estar associados à SII.

  • Fatores psicológicos: Estresse emocional, ansiedade e depressão podem desencadear ou piorar os sintomas da SII.

  • Dieta: Certos alimentos podem desencadear sintomas da SII em algumas pessoas. Alimentos ricos em FODMAP (Oligossacarídeos, Dissacarídeos, Monossacarídeos e Polióis fermentáveis) são comumente associados ao agravamento dos sintomas da SII.

Diagnóstico do Cólon Espástico (SII):

Não existe um exame específico para diagnosticar a SII. O diagnóstico geralmente é feito com base em um histórico médico completo, exame físico, exames de sangue e fezes para descartar outras causas de sintomas intestinais.

  • Critérios de Roma: Os critérios de Roma são diretrizes médicas usadas para diagnosticar a SII. Os critérios de Roma baseiam-se em padrões de sintomas intestinais, como dor abdominal e alterações no hábito intestinal.

Tratamento do Cólon Espástico (SII):

O tratamento da SII visa aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. As opções de tratamento podem incluir:

  • Mudanças na dieta: Mudanças na dieta, como seguir uma dieta com baixo teor de FODMAP ou evitar alimentos que desencadeiam sintomas, podem ser benéficas para pessoas com SII.

  • Terapia comportamental cognitiva (TCC): A TCC é um tipo de psicoterapia que pode ajudar a lidar com o estresse e a ansiedade, que podem piorar os sintomas da SII.

  • Medicamentos: Vários medicamentos podem ser usados ​​para tratar sintomas específicos da SII, como antidiarreicos, laxantes, antiespasmódicos e antidepressivos.

  • Probióticos: Probióticos são bactérias vivas que podem ajudar a restaurar o equilíbrio da flora intestinal e aliviar os sintomas da SII.

Prevenção do Cólon Espástico (SII):

Não existe uma maneira específica de prevenir a SII. No entanto, certos fatores de estilo de vida podem ajudar a reduzir os sintomas, como:

  • Gerenciamento do estresse: Praticar técnicas de relaxamento, como yoga ou meditação, pode ajudar a controlar o estresse e reduzir os sintomas da SII.

  • Dieta saudável: Manter uma dieta saudável e equilibrada rica em frutas, vegetais e grãos integrais pode ajudar a manter o sistema digestivo saudável.

  • Sono regular: Dormir a quantidade adequada de horas de sono todas as noites pode ajudar a regular o sistema digestivo e reduzir os sintomas da SII.

  • Exercício físico regular: Praticar exercícios físicos regulares pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde geral do sistema digestivo.


Enterocolite

A enterocolite é uma inflamação do intestino delgado e do intestino grosso, geralmente causada por uma infecção bacteriana. A infecção pode ser causada por diferentes tipos de bactérias, sendo as mais comuns:

  • Enterococos: São bactérias que normalmente residem no intestino humano em pequenas quantidades, mas podem causar infecção se proliferarem excessivamente.

  • Escherichia coli (E. coli): Uma bactéria comum que pode causar diarreia, especialmente em crianças.

  • Salmonella: Uma bactéria que pode ser encontrada em alimentos contaminados e causar diarreia, febre e dor abdominal.

  • Shigella: Uma bactéria que causa disenteria, uma doença caracterizada por diarreia sanguinolenta, cólicas abdominais e febre.

Sintomas da Enterocolite:

Os sintomas da enterocolite podem variar de acordo com a gravidade da infecção e o tipo de bactéria causadora. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Diarreia: A diarreia é o sintoma mais comum da enterocolite, podendo ser aquosa, sanguinolenta ou com muco.

  • Dor abdominal: A dor abdominal na enterocolite pode ser leve ou intensa e geralmente é localizada na parte inferior do abdômen.

  • Febre: A febre é um sintoma comum da enterocolite, especialmente em casos mais graves.

  • Náuseas e vômitos: Náuseas e vômitos podem ocorrer na enterocolite, especialmente em crianças.

  • Perda de apetite: A perda de apetite é um sintoma comum da enterocolite e pode levar à desidratação.

  • Sangue nas fezes: O sangue nas fezes pode ser um sinal de infecção mais grave.

Fatores de Risco para Enterocolite:

Alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver enterocolite, como:

  • Idade: Crianças menores de 5 anos e idosos são mais propensos a desenvolver enterocolite.

  • Sistema imunológico fraco: Pessoas com sistema imunológico fraco, como aqueles com doenças crônicas ou que fazem uso de medicamentos que suprimem o sistema imunológico, são mais propensas a desenvolver enterocolite.

  • Viagens: Viajar para regiões com saneamento precário pode aumentar o risco de contrair bactérias que causam enterocolite.

  • Contato com pessoas infectadas: O contato com pessoas infectadas com enterocolite pode aumentar o risco de contrair a doença.

  • Consumo de alimentos contaminados: O consumo de alimentos contaminados com bactérias, como carne mal cozida, frutos do mar crus ou leite não pasteurizado, pode aumentar o risco de desenvolver enterocolite.

Diagnóstico da Enterocolite:

O diagnóstico da enterocolite geralmente é feito com base em um histórico médico completo, exame físico, exames de sangue e fezes. Em alguns casos, exames de imagem, como ultrassom abdominal ou tomografia computadorizada, podem ser necessários para descartar outras causas de sintomas.

  • Exames de sangue: Exames de sangue podem ser realizados para detectar sinais de infecção, como aumento da contagem de glóbulos brancos.

  • Exames de fezes: Exames de fezes podem ser realizados para detectar a presença de bactérias causadoras de enterocolite.

Tratamento da Enterocolite:

O tratamento da enterocolite geralmente depende da gravidade da infecção e do tipo de bactéria causadora. Em casos leves, o tratamento pode consistir apenas em repouso, hidratação oral e reposição de eletrólitos perdidos pela diarreia e vômitos. Em casos mais graves, o tratamento pode incluir antibióticos para combater a infecção bacteriana.

  • Hidratação oral: A hidratação oral é essencial para prevenir a desidratação, que é uma complicação grave da enterocolite. A hidratação oral pode ser feita com água, soluções de reidratação oral (SRO) ou sucos de frutas naturais.

  • Medicamentos antidiarreicos: Medicamentos antidiarreicos podem ser usados ​​para reduzir a frequência e a gravidade da diarreia. No entanto, é importante usá-los com cautela, pois podem mascarar os sintomas da infecção e dificultar o diagnóstico e o tratamento adequados.

  • Antibióticos: Antibióticos são usados ​​para tratar infecções bacterianas. O tipo de antibiótico usado dependerá do tipo de bactéria causadora da infecção.

Prevenção da Enterocolite:

Existem algumas medidas que podem ser tomadas para prevenir a enterocolite, como:

  • Lavagem frequente das mãos: Lavar as mãos frequentemente com água e sabão é a maneira mais eficaz de prevenir a propagação de bactérias que causam enterocolite. Isso é especialmente importante após usar o banheiro, trocar fraldas e antes de comer ou preparar alimentos.

  • Higiene alimentar: Praticar higiene alimentar adequada é fundamental para prevenir a enterocolite causada por alimentos contaminados. Isso inclui:

  • Cozinhar os alimentos a uma temperatura interna segura.

  • Refrigerar as sobras imediatamente.

  • Evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos, especialmente carne, aves e frutos do mar.

  • Lavar frutas e vegetais frescos antes de consumi-los.

  • Beber água potável e evitar água contaminada.

  • Consumir apenas leite pasteurizado e produtos lácteos.

  • Viagens: Viajantes devem tomar precauções extras para evitar a enterocolite. Isso inclui:

  • Evitar o consumo de alimentos e bebidas de vendedores ambulantes.

  • Descascar frutas você mesmo.

  • Evitar o consumo de saladas e alimentos crus.

  • Beber água mineral engarrafada.

  • Crianças: Crianças pequenas são especialmente vulneráveis ​​à enterocolite. Os pais e cuidadores devem tomar medidas para prevenir a propagação de bactérias, como:

  • Trocar as fraldas con frequência e lavar bem as mãos após a troca.

  • Ensinar às crianças a importância de lavar as mãos com frequência.

  • Evitar que as crianças coloquem objetos na boca.

Complicações da Enterocolite:

A enterocolite, especialmente em casos graves, pode levar a complicações, como:

  • Desidratação: A diarreia e vômitos frequentes podem levar à desidratação, especialmente em crianças e idosos. A desidratação pode causar sintomas como tontura, fadiga, boca seca e micção reduzida.

  • Desnutrição: A perda de apetite e a dificuldade de absorver nutrientes devido à inflamação intestinal podem levar à desnutrição.

  • Síndrome hemolítico-uremica (SHU): Uma complicação rara, mas grave, da enterocolite causada por E. coli, que pode afetar os glóbulos vermelhos, rins e sistema nervoso central.

Quando procurar um médico:

Você deve procurar um médico imediatamente se apresentar os seguintes sintomas de enterocolite:

  • Diarreia sanguinolenta

  • Febre alta (acima de 38,5°C)

  • Sinais de desidratação, como tontura, fraqueza, boca seca e micção reduzida

  • Dor abdominal intensa

  • Vômitos persistentes

A enterocolite é uma infecção intestinal comum que pode causar sintomas desconfortáveis. Embora a maioria dos casos de enterocolite seja leve e resolva-se por conta própria, é importante procurar um médico se você apresentar sintomas graves. Praticando hábitos de higiene adequados e tomando precauções alimentares, você pode reduzir o risco de contrair enterocolite.



Tratamentos Naturais


Todas as causas do grupo da Síndrome do Intestino Irritável - SII, são resultados do estilo de vida moderno, extremamente agressivo à nossa estrutura psicos­somá­tica. Em primeiro lugar, nossa dieta de péssima qualidade cria ambiente intestinal favorável ao desenvolvimento de cer­tas­ bactérias que ao agirem sobre­ os­ resíduos alimentares, os convertem em substâncias irritantes. A causa alimentar age junto com a suscetibilidade e os fatores psíquicos na instalação da SII.


Fortalecer e reequilibrar o Sistema Nervoso considerando a sua influência sobre o funcionamento do intestino, é fundamental tratá-lo. Algu­mas sugestões:

  • Exercícios físicos de caminhada, natação, ou outro aeróbico.

  • Tomar suplementos de mag­nésio treonato, ou ingerir cereais integrais e os vegetais de tom verde são ricos em magnésio. O magnésio ajuda a relaxar os músculos prevenindo espasmos.

  • Suplementos vitamínicos balanceados são indicados. Sugerimos a ge­léia real, 2 a 3g/dia.

  • Usar água de melissa: vinte gotas em meio copo de água, duas ou três vezes ao dia.


Banhos e compressas - O banho de imersão em água morna, por quinze minutos, é excelente para relaxar e aliviar as dores. Compressas diárias de argila fria no abdome, fora da fase aguda, são dos melhores recursos para desinflamar o cólon. Na fase aguda, pode-se fazer a mesma compressa, ligeiramente aque­cida. Deve-se fazer um banho vital ao dia.


Alimentação Preventiva - Para prevenir ataques agudos recomenda-se dieta saudável. Evitar chocolate, frituras, ovos, carnes, laticínios, café, molhos, alimentos gordurosos, muita massa, lanches ligeiros, refrigerantes etc. Nas manifestações, evite frutas muito ácidas como abacaxi, limão e as folhas cruas.

  • As frutas e as hortaliças são boas para restaurar a normalidade do funcionamento intestinal.

  • Sopa de cenoura. Como preparar: ½kg de cenoura em 250ml de água. Cozinhar bem. Bater no liquidificador e acrescentar água fervida até completar um litro. Acrescentar meia colher, das de sopa, de sal. De meia em meia hora tomar um pouco dessa sopa. O doente melhorará rapidamente.

  • Coalhada: De vez em quando em lugar da primeira refeição, tomar preventivamente em jejum um copo de coalhada para a normalização da flora intestinal.

Mastigue completamente cada bocado, não exagerar na quantidade e comer sem pressa.


Plantas

  • Carvão vegetal - uma cápsula 3 vezes ao dia.

  • Banana-prata: Substituir algumas refeições por banana-prata madura. Nunca misturar com outro alimento. Se preferir pode cozinhar a fruta.

  • Camomila: Tomar o chá por infusão, três ou quatro xícaras ao dia. Derramar 300ml de água fervente sobre duas colheres de sopa da erva e coar.

  • Fruta-do-conde: Chá das folhas da fruta-do-conde, duas ou três xícaras ao dia.­ Duas colheres de sopa da erva para meio litro de água. Ferver e coar.­­

  • Aipo: Decocto de aipo duas ou três xícaras ao dia. Duas colheres de sopa do vegetal picado para meio litro de água. Ferver e coar.

Banana prata Chá de camomila Fruta-do-conde Aipo

  • Chá de aperta-ruão com camomila: Uma xícara duas a três vezes ao dia. Uma colher de sopa das ervas para 300ml de água. Ferver e coar. Trata as diarréias

  • Chá de tanchagem, espinheira-santa e cavalinha, para desinflamar a mucosa. Uma xícara três vezes ao dia. Duas colheres de sopa das ervas picadas para meio litro de água. Ferver e coar.

Aperta-ruão Espinheira-santa Cavalinha

  • Chá de Mulungu, Valeriana e Maracujá - Por uma colher de cada erva em 250 ml de água. Ferver, coar e tomar aos goles pela manhã.

Mulungu Valeriana Maracujá

  • Chá de Alfavaca (manjericão), Tanchagem e Fortuna (Zamioculcas zamiifolia) - Por uma colher de cada erva em 250 ml de água. Ferver, coar e tomar aos goles pela manhã.

  • Água de linhaça - Uma colher de linhaça em um copo de água de 200 ml, deixe descansar a noite toda. E no dia seguinte coar e tomar a água em jejum.

Alfavaca Tanchagem Fortuna Água de linhaça

São várias opções dos tratamentos tradicionais acima, que você pode escolher alguns, e ir alternando, use por 30 dias para cumprir o tempo de tratamento.


Nota: As recomendações de tratamentos naturais neste post, são as receitas populares tradicionais. O seu Naturopata ou Fitoterapeuta tem para oferecer tratamentos magistrais com maior eficácia e rapidez no tratamento natural. Porém, são necessárias avaliações da sua saúde para as dosagens personalizadas e também acompanhamento do seu caso.


Importante: As informações fornecidas aqui não substituem o acompanhamento profissional de um médico ou fitoterapeuta. É fundamental consultar um profissional de saúde para obter orientação individualizada sobre o uso dos produtos naturais e seus benefícios para a saúde.


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